terça-feira, 8 de março de 2022

GUARDIÕES DA JUSTIÇA

 
Guardiões da Justiça é mais um exagero desesperado da Netflix de tentar atingir o sucesso de The Boyz.
 
Uma completa paródia da Liga da justiça, isso é claro, porém, a série é muito confusa, bagunçada, enche a tela de elementos e cores, causando mal estar. 
 
Apela pra violência tentando alcançar The Boyz, mas passa longe, e não consegue atingir a atmosfera que fingir oferecer, de anos 80 na série. Os elementos apresentados em nada remetem aos anos 80, a não ser a chamada da série, algumas cenas animadas, e mais nada. Erram até mesmo nos desenhos, pois poderiam ter tentado fazer algo mais próximo de Thundercats, Gi Joe, ou mesmo Transformers. Sim, eu sei que deve ser tudo "proposital", mas pra mim, o objetivo não foi alcançado.
 
 

 
GDJ beira o ridículo, com efeitos mal feitos, claramente feitos para serem mal feitos, com interpretações fracas e uso de animação para cenas de ação para assim evitar que os fracos atores e atrizes consigam piorar ainda mais a série. GDJ quase chega a ser tão ruim quanto O Legado de Júpiter, que só consegue ser pior por que tentou se levar a sério demais, ficando cansativa e monótona. enquanto GDJ foca em ser brega, exagerada, caricata e espalhafatosa, berrante e sem pudores.
 
 

 
Guardiões da Justiça foi criada por Adi Shankar, conhecido pela animação de Castlevania da Netflix, que também não é lá essas coisas, além de ter produzido obras como Dredd e O Grande Herói.
Traz um elenco de "desconhecidos", que atuam mal, parecendo não acreditar que aquilo ali seja real. A serie consegue chegar a ser tão bizarra como produções da Marvel dos anos 80 como Justiceiro ou o primeiro Quarteto Fantástico, que nunca saiu nem em VHS ou DVD oficialmente, ou tosqueiras como Os Mestres do Universo com Dolph Lundgren.
 

 
 
Pontos altos são os easter eggs de super heróis que aparecem, como paródias dos inimigos do Batman, ou mesmo a aparição de um boneco, clara alusão ao Ventríloquo, ou o que dizer da musica tema da serie Batman dos anos 60 na transição de cenas que aparece no último episódio.
 

 
 
No geral, a série é fraca, apelativa, exagerada, forçada e extremamente mal feita. Com um Batman fascista, um Superman de borracha que se perde em ciúmes e manipulação mental, uma mulher maravilha sedutora, um Aquaman idiota, um Shazam abestado e bem parecido com o Lotney "Preguiça" Fratelli, o deformado e abusado gigante dos Fratelli de Os Goonies, e uma Flash que não consegue usar todo seu poder e acaba sendo derrotada facilmente por ser bobinha demais.
 
 

 
A Netflix precisa aprender a fazer série original de Super Heróis o mais rápido possível, ou vai se tornar refém de Umbrella Academy como sendo a única produção boa feita pelo streaming vermelhinho da letra N.
 

 

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