E a Pixar conseguiu mais uma vez.
Muitos achavam que Toy Story 3 havia sido o fechamento perfeito para a história
dos brinquedos. Eu, por outro lado, acho que se existem boas histórias, elas
devem ser contadas, e Toy Story 4 trás uma história tão boa, tão interessante,
com uma mensagem tão necessária e atemporal que não podia deixar de ser
contada. E quando se trata de contar histórias, a Pixar já mostrou que é
especialista, não apenas com os três anteriores da série, mas com praticamente
todos os filmes que o estúdio já lançou.
Em Toy Story 4 temos Woody, Buzz
e companhia lidando com sua nova dona, a tímida e reservada Bonie, que em um
determinado dia, cria o Garfinho, seu novo amiguinho. A trama principal do
filme gira em torno do apego emocional da garotinha com o Garfinho, do
propósito de cada brinquedo e da necessidade que temos de seguir em frente com
nossas vidas.
Toy Story 4 diverte os pequenos, mas também além da diversão, deixa uma mensagem importante aos adultos, principalmente nos tempos atuais onde o apego ao passado e às coisas materiais é muito grande. Nunca o desapega da OLX fez tanto sentido...
Tecnicamente o filme é primoroso.
Isso já vinha acontecendo a cada filme da Pixar, mas aqui em Toy Story 4 vemos
o esmero na construção dos cenários, na animação de cada personagem, nos
efeitos climáticos, no uso das cores e na escolha dos planos e enquadramentos.
Além disso, a trilha sonora remete aos filmes anteriores e traz um sentimento
de nostalgia que vai sendo desconstruído ao longo da trama.
Toy Story 4 é um filme para toda a família e deve agradar a todos, desde o fanboy chatonildo que acha que os clássicos são insuperáveis até o adulto que só quer um pouco de diversão descompromissada na sala de cinema.
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