Em 2018 o Homem de Aço completou 80 anos de sua primeira publicação. Para comemorar, a DC lançou uma edição especial da Action comics, a revista na qual o personagem estreou (lançada agora aqui pela Panini). Além da data, mais um ponto interessante: é a revista de número mil, provavelmente o único gibi a alcançar essa marca. (Nota do Laboratório: Levando em conta que a revista Detective Comics está se aproximando desta marca, certamente trata-se de um dos poucos a alcançar esta numeração. Vale lembrar também que um dos membros desse clube seleto é sem dúvida o Pato Donald cuja revista no Brasil passou da numeração 2400).
Action comics Especial é um mix de histórias curtas realizadas por diversos roteiristas e desenhistas conhecidos. É uma equipe única, mas de resultado variável. Há HQs muito boas, algumas boas, algumas poucas medianas e uma realmente ruim.
A fina flor dessa edição é “Terra da ação”, com roteiro de Paul Dini (os mesmos dos desenhos animados da DC da década de 90), lápis de José Luís Garcia-López e arte- final de Kevin Nowlan. A história reconta a trajetória do personagem, brincando com sua mitologia. E o desenho é simplesmente lindo, digno de ser apreciado com lupa. São apenas cinco páginas, mas suficientes para valer a edição.
Há histórias que não têm tramas, são apenas reflexões sobre ou do personagem. Um bom exemplo é “Carro”, de Geoff Jons e Richard Donner com desenhos de Oliver Coipel, que homenageia a primeira história do personagem e o mostra como justiceiro social que ele era nas primeiras HQs. Já “Do amanhã”, de Ton King e arte de Clay Mann segue o mesmo caminho com resultados bem medianos.
A pior história do volume é “A verdade”, de Brian Michael Bendis e arte de Jim Lee. Bendis apresenta do nada um personagem super-poderoso, capaz de matar o homem de aço (como se já não tivéssemos visto isso na morte do Super-homem) (Nota do Laboratório: O vilão chamado Rogol-Zaar rendeu piadas entre os fãs brasileiros devido a cacofonia em seu nome). Em meio à briga dos dois e tentativas mal-sucedidas da Super-moça de interferir no conflito, diálogos “descolados” e deslocados de duas moças sobre a cueca do Super-homem. É uma história que destoa de todo o resto do volume. Aí, na última parte descobrimos que essa história é apenas um trecho de uma HQ da nova fase do personagem.
Para promover essa nova fase, a DC resolveu colocar uma arte de Jim Lee como capa. No final, uma galeria de capas alternativas mostra pelo menos umas dez capas muito superiores, como destaque para as de Steve Rude, Gabrielle Dell´Otto, Stanley Artegerm Lau e até o brasileiro Felipe Massafera.
(Nota do Laboratório: O próprio Jim Lee apresentou uma arte mais arrojada tanto na edição capa dura quanto em uma das capas variantes. Aliás é importante registrar que "capas variantes" constituem acima de qualquer coisa um artifício de vendas. Foram cerca de 50 capas alternativas e antes do lançamento os varejistas norte-americanos poderiam encomendar capa com um artista específico constando aí 3000 exemplares exclusivos desta capa para a loja).
IDEIAS DE JECA TATU (blog de Gian Danton)
VEJA TAMBÉM:
all the technical KINGDOM777 solutions and staff we need for 에볼루션 카지노 operators who provide world
ResponderExcluir