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sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Divagando com EUGÊNIO LEANDRO

 

O entrevistado desse post é o Músico, Escritor e Produtor Cultural Eugênio Leandro. Um ativo criador de cultura, daqueles cujo trabalho e presença inspiram e cujo papo é também um eterno abrir de janelas neurais. Nada mais justo que as veredas do destino e os ventos austrais o tenham feito aportar neste ambiente criativo e lúdico que é o Laboratório Espacial para um papo que é uma verdadeira aula de cultura, de história da música e de brasilidade.


JJ Marreiro: O Além das Frentes foi seu primeiro disco?

Eugênio Leandro: Pode-se dizer que sim, o primeiro disco solo, de 1986. Dois anos antes, em 1984, havia feito o chamado compacto simples, também em vinil, com 04 faixas, que dividi com Dilson Pinheiro, grande artista, compositor, poeta, parceiro de muitos shows à época. Nesse, contei com ajuda de Pedro Julião, um amigo de Limoeiro, que me emprestou o dinheiro por 6 meses. Foram mil cópias, vendidas todas em três meses, a maior parte, no lançamento, um forró na AABEC, da turma da Farmácia UFC, colegas do meu irmão e parceiro Tadeu Costa. Isso me animou a partir para o long play solo, esse Além das Frentes.

Pelo que sei esse disco marcou época, inspirou e emocionou muita gente e tornou-se um disco muito importante para música cearense. Mas você já tinha um histórico de batalha na música antes de lançar esse disco, não é?!

Tocava violão desde os sete anos, pelo Limoeiro. Mas, saí de lá em 1978, com muitos contos e poemas debaixo do braço, pra tentar mostrar a escritores de Fortaleza, que eu lia de lá, principalmente os da revista O Saco, os 4 Cavaleiros do Apocalipse, Jackson Sampaio, Airton Monte, Carlos Emílio e Manoel Coelho Raposo. Eles me mandaram logo ao Rogaciano Leite, no Jornal O Povo, que podia publicar, e que me botou na roda da boemia da Praia de Iracema, nos festivais de música e no Grupo Siriará de Literatura. Daí, fui colecionando parcerias com ele, com Oswald Barroso, Rosemberg Cariry, Marcio Catunda, Airton Monte, participando ativamente da luta do movimento estudantil, naqueles tempos de repressão, pela volta da democracia, com o Papito, o Nelson Vilela, o Inocêncio Uchoa, o Veveu, a Universitária FM nascendo, pra dar alento a esses alternativos. Todo esse movimento ajudou a gerar diversas produções, entre as quais o Além das Frentes, que foi encampado pelo CA XII de Maio, de Medicina da UFC, presidência de Odorico Monteiro, na época, que possibilitou que o disco fosse levado para todo o Brasil, nas mãos de cada dos 3 mil estudantes do encontro nacional de Medicina em Fortaleza, e mais 3 mil exemplares para lançamento.



De onde surgiu o nome do disco?

As frentes de trabalho, como forma de auxílio aos desassistidos do campo, em tempos de seca, já existiam, e eu testemunhava histórias de parentes e amigos do mato de meus pais, que passavam por casa, presos aquele sistema, coisa altamente clientelista. E por essa época, lembro que apareceu a tal Frente Democrática, com o Aureliano Chaves pelo meio, Marco Maciel, Sarney, os coronéis daqui, querendo passar pano na ditadura, eu assistindo aquilo pelos jornais e já vivendo a luta no dia a dia, por Fortaleza. Daí, veio essa ideia de além de todas essas tais frentes.

Os artistas normalmente captam ideias e inspirações de diversas fontes. Me perdoe pela pergunta clichê, mas de onde vieram as referências para o Além das Frentes?

Em termos de poesia e música, a poesia, catei nos livros dos parceiros o que se coadunava com o universo que eu estava a viver, norteando entre aquele figural juaguaribano já experimentado e o que encontrava no bojo da luta do universo estudantil e literário de Fortaleza. Aquilo me movia a inventar um canto. E o que eu tinha, era a experiência de música mais longeva, do que havia aprendido no Vale, com cantadores, repentistas, cegos de feira e todo seu figural. Ao mesmo tempo, com cuidado para não cair no folclore, que eu valoro, mas não queria para o que eu criava. E saíram essas cantigas assim, meio diferentes. Fui catando instrumentos que eu imaginava e que via ser possível.
A concepção gráfica e muitas ideias de arranjo do Além das Frentes, assim como do Catavento, de 1990, foram gestadas junto a Lia Parente, Andrea Santana e a Nara Vasconcelos, com quem eu namorava, e eram um grude, as três, sempre reunidas na casa de Emengarda e Eudoro Santana, daí conhecendo o Tiago, o Camilo Santana, a Bebel, e a minha arte beneficiada por isso tudo, o que agradeço sempre. Elas simplesmente convenceram o fotógrafo Gentil Barreira a fazerem, no chão, esse molde de casa de taipa que aparece na capa, coisa de arquitetas, mesmo. E assim foi.
Quando veio o apoio do CA de Medicina, vimos ser possível a gravação no Rio de janeiro, o que propiciou tantos nomes nacionais da nossa música, como Jaques Morelembaum, Oswaldinho, Maestro Nilton Rodrigues, Mauro Senise, dentre outros, com arranjos do nosso Tarcísio Lima. No Catavento, a mesma luta, dessa vez, com apoio do CA de Agronomia da UFC, na presidência do Camilo Santana, com fotos do seu irmão Tiago.


Que outras artes alimentam seu espírito criativo?

O pessoal reclama que eu não me apresento muito, e acho que seja justamente pelo motivo de que não consigo só cantar, compor. Acabo me debruçando sobre o escrever, que exige muito quieto, abstração, além do desejo de promover a arte dos demais, engolido pelas produções, que todos sabem o quanto necessitam de paixão e afinco, pra arrancar apoios nesse Ceará.

Quando vc ouve falar de Quadrinhos, o que vem em mente?

Francamente, hoje, lembrando crianças como nós, nesses rincões, que tiveram acesso à arte e à leitura pelos quadrinhos, com toda sua carga de ludismo e encantamento, me vem a imagem de crianças do tempo das cavernas, na necessidade humana de se expressar, e daí, criar os seus rabiscos e garatujas nas pedras, pra tentarem dizer uma história.
Interessante que o desenhista da canção Inverno, o Itamar, que não esconde que é fã do Tex Willer, resolveu me colocar nesses traços; eu, que lia quadrinhos desde os tempos de Cavaleiro Negro, tinha coleções da Ebal, Epopéia Tri (fui no google, ver se tinha imagens, vi tudo, ave), do Fantasma, o espírito que anda, que ficava puto com as histórias do Tex, quando dizia continua no próximo número, pense, na tremenda emoção!

Com o Além das Frentes se tornando uma obra em quadrinhos ele vai passar a ser referência para um novo público. Como vc recebeu essa notícia de que suas canções (e de seus parceiros) iam migrar para uma nova mídia?

Foi tudo muito rápido e imediato, com o Alemberg, naquele alvoroçamento apaixonado dele, nos chegou dizendo ter adquirido lá pela França um livro em quadrinhos das canções de Bob Dylan, e que iria incorporar a ideia com discos chaves da nossa música, como o Avalon, do Abidoral, o Cabelos de Sansão, do Tiago Araripe, dentre outros, e que o Além das Frentes seria o primeiro dos álbuns. Eu não disse nada além de concordar, muito comovido e surpreso com a história toda, ainda a admirar o livro do Bob Dylan que ele trazia. Aos poucos fui chegando à dimensão da ideia, da vocação do Ceará para o desenho, os quadrinhos, que a gente quase nem percebe, mas que é muito forte, que se manifesta nos livros infantis, nas capas do cordel, e são de um encanto e um ludismo incríveis. E vou dizer, assim como virar figura de cordel, você chegar a ver a sua obra perenizada no universo dos quadrinhos, é de deixar qualquer artista em plena festa.

 

O Laboratório Espacial agradece ao Mestre Eugênio pela entrevista e sugere a nossos leitores que criem uma playlist com o material de Eugênio Leandro e se preparem para ouvir aquele tipo de música onde nenhum som e nenhuma palavra é excesso e ao mesmo tempo transcende o significado melódico e lexical indo muito, mas muito Além das Frentes. 

 


 

terça-feira, 7 de agosto de 2018

Entrevistas com o Mago















Paulo Coelho: 220 milhões de exemplares vendidos no mundo todo, traduzido em mais de 80 idiomas, Imortal da Academia Brasileira de Letras, agraciado com o título de Cavaleiro da Legião de Honra da França, 7 anos seguidos na lista de mais vendidos do New York Times. O escritor brasileiro mais lido no mundo, autor de "O Alquimista" o livro brasileiro mais vendido do planeta ao mesmo tempo que consegue também ser um dos mais pirateados (fato que assume com muito contentamento). Mesmo com esses dados no currículo, Paulo Coelho é odiado pelos acadêmicos e por boa parte da crítica literária do Brasil. Por outro lado é muito apreciado por leitores no mundo todo entre os quais estão Madonna, Russel Crowe, Julia Roberts, Bill Clinton, Barak Obama, Vladmir Putin. Odiado ou amado e raramente ignorado, o autor segue à margem das classificações e críticas criando obras de imensa aceitação popular, até no Brasil —um país que reconhecidamente possui resistência a leitura. Para investigar o fenômeno Paulo Coelho , neste mês de agosto, seu mês de aniversário, o Laboratório reúne uma bateria de entrevistas que retratam um pouco de sua trajetória e de suas ideias.

Roda Viva (1990)

Cara a Cara e Sem Censura (1990)

No Jô 11:30 (1990)

Roda Viva (1994)
,

Roda Viva (2003 )
 


Paulo Coelho conversa com o Bial (2018)


MAIS:
Paulo Coelho no Nerdcast



http://laboratorioespacial.blogspot.com/2014/08/a-vida-do-mago-chega-ao-cinema.html








http://laboratorioespacial.blogspot.com/p/quadrinhos.html

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

A PROFECIA DO REI: Com vários sucessos no Amazon a escritora Helena Lopes lança seu primeiro livro físico


"Um rei, uma feiticeira. Uma profecia. Dois amantes. 
O romance entre uma feiticeira e um rei ameaçado que fará de tudo para quebrar uma profecia!"


Essa é a premissa básica de A Profecia do Rei, o primeiro romance de época da já conceituada escritora Helena Lopes e também seu primeiro livro físico. Publicado pela Editora Buriti, A Profecia do Rei foi lançado inicialmente em uma versão em e-book pelo Amazon Kindle no dia 08 de Dezembro de 2017 e já há a previsão de mais dois livros continuando a saga, segundo a autora com nova profecia, novos personagens, novas locações, novos conflitos, paixão, sexo e muita magia.

A escritora é conhecida pelas suas narrativas contemporâneas com um bom teor de erotismo e tramas envolventes, carregadas de paixão e altas doses de romance, tendo seus livros entre os mais vendidos da Amazon. Todavia,  Helena decidiu se aventurar em uma trama medieval. O resultado foi um sucesso imediato com a editora já a contratando no mesmo mês em que ele foi disponibilizado na plataforma e tornando-se um best seller instantâneo.




A versão impressa pode ser adquirida clicando aqui 

A versão em e-book pode ser adquirida clicando aqui  





A Profecia do Rei é um romance medieval que conta uma história de amor entre um rei e uma bruxa do reino de Orcadas

Orcadas é um reino fictício criado pela autora, inspirado nos pequenos reinos da Europa dos séculos XII e XIV. Para criar o reino e toda a ambientação do livro com o máximo de detalhes e fidelidade, Helena teve de assistir à diversos documentários sobre a arquitetura feudal, além de estudar plantas de castelos medievais. Tudo isso faz com que a obra se torne o mais verossímil e concreta possível. 

Mas ainda que o reino seja criação da mente profícua da autora, Orcadas existe realmente, apesar de não ser uma monarquia, mas sim um conjunto de ilhas ao norte da Inglaterra. Já quanto ao reinado ficcional, a autora criou até um brasão da casa real e um mapa das locações que aparecem no livro. Veja abaixo.




A frase em latim "Amor vincit omnia" significa o amor vence todas as coisas, esclarece a autora, e é  do poeta romano Vergílio, autor da obra literária Eneida. Também há um quadro do pintor Caravaggio com o mesmo nome, que é um dos favoritos de Helena. Segundo suas palavras,"Escolhi essa frase pela questão óbvia do amor de Mary e John, e mais além. Mais do que as espadas, que significam a guerra e o exército de Orcadas e as flores que significam paz entre a guerra, a frase apoia esse sentimento. O amor é a único meio de liberdade e paz da humanidade."





SINOPSE

"John Bran, O vencedor, Rei de Orcadas, é um homem inabalável e perigoso, mas vê sua posição ao trono ser ameaçada quando uma bruxa lhe lança uma antiga profecia que diz que não terá herdeiros. E sem saber como quebrar essa magia, usa da ajuda da bruxa para tentar reverter aquilo que pode destruir seu pequeno reino. Mary de Adlarn, essa bruxa valente e teimosa, se vê numa encruzilhada, pois o que John não sabe é que também está ligada à profecia e sua vida, conectada ao Rei. E fará de tudo para fugir dali, buscando a única coisa que sempre quis na vida: Paz. Desafiando a magia, a corte, os segredos e o passado que carregam, eles terão que não apenas quebrar a profecia que ameaça o Rei, a vida de Mary e o futuro do reino, mas terão que enfrentar algo que os dois não estavam preparados: Um ao outro e um sentimento proibido que surgirá por baixo de seus orgulhos e da coroa. Cheio de drama, romance e uma poderosa viagem pelo início do século XIV, A Profecia do Rei é uma estória que tenta descobrir uma história de amor em meio ao caos e as inseguranças de duas pessoas presas em seus próprios muros."




Contando com A Profecia do Rei, Helena Lopes já está com cinco romances lançados: 
Perdida em VocêUma Noite para Sempre, Marcado em Nós: Gate #2 (continuação do Perdida em Você) e Um Toque de Esperança.



Além dos cinco romances acima citados, temos um sexto livro, Me Encontre em Veneza, que estava com os primeiros capítulos disponíveis para leitura no Wattpad, mas foi removido para fazer alguns ajustes. 



E não para por aí! Fora os romances, contamos também com a Série Caos, que seria dividida em três  livros curtos sobre o romance entre uma bailarina e um empresário. No entanto o projeto foi suspenso por hora e removido do Amazon. Mas os dois primeiros livros curtos estão no Wattpad para leitura gratuita. A série Caos conta com os seguintes títulos: Caos e Alma, Caos e Corpo e o terceiro ainda estágio de finalização.

Durante a conversa com  o Laboratório EspacialHelena afirmou que está trabalhando em seu novo romance A Maldição da Rainha, além de ter  vários livros quase prontos e projetos para outros também. Tudo isso aliado a sua graduação, que também toma grande parte de seu tempo, haja vista que ela é formada em MarketingArquitetura e Urbanismo.  
Quando indagada como consegue tempo para dar conta de tantas atividades e gerar tantos livros, ela diz que "É uma questão de vontade, mesmo. E amor pelo que faço. Amo escrever, então qualquer tempinho que tenho estou trabalhando."







Para acessar o blog da autora clique aqui 

Para acessar o Facebook clique aqui 

Para acessar o Instagram clique aqui 





quinta-feira, 12 de abril de 2018

'Obsessões' de Selder P Silveira é um dos vencedores do 7º Concurso SCIFI LP













Conto de Selder P Silveira com capa de JJ Marreiro é um dos vencedores do 7º Concurso literário do perfil SCIFI LP da plataforma whattpad

A plataforma Wattpad é uma rede social destinada a escritores e aspirantes que buscam novas formas de compartilhar seus escritos. A plataforma possui milhões de possiblilidades literárias com todo tipo de gênero e tema. Um dos mais famosos perfis da plataforma o perfil SCIFILP promove um concurso dentro do tema Sci-fi e foi nesta sétima edição que o conto de Selder P Silveira foi um dos vencedores.

https://www.wattpad.com/story/141453653-obsess%C3%B5es

Aqui você clica para ler o conto cuja capa foi produzida pelo Editor do Laboratório Espacial o Ilustrador e Quadrinhista JJ Marreiro. Confira abaixo todos os vencedores com os devidos links para leitura gratuita online.

VENCEDORES Concurso #7SCIFILP

1. Detrás do Véu - De PietroSchumz
https://www.wattpad.com/story/141055762-detr%C3%A1s-do-v%C3%A9u

2. Khronos - By LeonardoRamos25
https://www.wattpad.com/story/137843988-khronos

3. Obsessões – By SelderSilveira
https://www.wattpad.com/story/141453653-obsess%C3%B5es

Menções Honrosas:

1. Sombra de Si Mesmo - By AnselmoSilva806
https://www.wattpad.com/story/137431693-sombra-de-si-mesmo

2. Tempo Incurável - By EMNunper
https://www.wattpad.com/story/139783214-tempo-incur%C3%A1vel-completo

3. Manuscrito de um Viajante no Tempo - By Waldryano
https://www.wattpad.com/story/138783778-manuscrito-de-um-viajante-do-tempo



MAIS:
E-Books de Selder P. Silveira na Amazon
Projeto AMX (Selder P. Silveira)
A Gota (Selder P. Silveira)
Próxima Fase (Selder P. Silveira)
A Nuvem (Selder P. Silveira)

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

R.F.Lucchetti, O Mestre do Terror com nova coleção e uma série animada!


Recentemente o renomado escritor e roteirista Rubens Francisco Lucchetti começou a relançar vários sucessos seus através do selo Corvo do Grupo Editorial ACP e também pela Editora Devaneio. O primeiro número do selo Editorial Corvo foi As Máscaras do Pavor que saiu o final do ano passado que fará parte da Coleção R.F.Lucchetti.

Logo no final do livro, já havia sido anunciado o próximo volume O Museu dos Horrores, inclusive com uma prévia do primeiro capítulo.  A coleção havia prometido ter 15 títulos, no entanto até o presente momento nada mais havia sido divulgado. Isso até essa semana.



Ontem, 19 de agosto, o mestre Lucchetti (como é carinhosamente chamado pelos fãs) e seu filho também escritor Marco Aurélio reuniram-se com o pessoal da Editorial Corvo para decidir quais seriam os quinze títulos da Coleção R. F Lucchetti. Segundo o mestre, cada um deles irá enfocar um tema específico do Horror, do Suspense, do Policial e do Fantástico.
Os quinze títulos e seus respectivos temas serão:

1 - As Máscaras do Pavor – (já publicado) o thriller (na história, tudo é um jogo de aparências, em que nada é o que parece ser);

2 - O Museu dos Horrores - os monstros (o Lobisomem, Drácula e o Monstro de Frankenstein);

3 - O Abominável Dr. Zola - o cientista maluco;

4 - Os Amantes da Sra. Powers - o noir, em que proliferam as narrativas repletas de reviravoltas;

5 - Os Olhos do Vampiro - o vampirismo;

6 - Rachel - as mulheres-vampiros;

7 - O Emissário de Satã - o satanismo;

8 - Gênesis, Depois do Fim - a ficção científica apocalíptica;

9 - No Domínio do Mistério - o misticismo;

10 - Cherchez la Femme! (Procure a Mulher!) - as femmes fatales;

11 - Uma Loura à Janela - os detetives particulares;

12 - Nasce uma Lenda - Rei Arthur e Merlin:

13 - O Fantasma da Prima Lavínia - os fantasmas;

14 - A Filha das Trevas - a bruxaria;

15 - O Fantasma de Greenstock - o gótico.

Além desses quinze títulos, haverá um volume extra, com uma trama inédita O Lago Maldito  que está sendo escrita a quatro mãos com o filho Marco Aurélio e que tem como tema os zumbis.

O volume 2  O Museu dos Horrores acaba de chegar hoje da gráfica e já está disponível para a venda no site da editora. O objetivo é publicar um título novo a cada quatro ou cinco meses.

E brevemente também teremos a série animada Fantasmagorias de R. F Lucchetti baseada nos contos de Lucchetti produzida pelo Graphicinema – estúdio de animação. O primeiro episódio será O Sino de Montebello. Na página do estúdio no Facebook poderá ser acompanhada toda a produção com making of, artes conceituais, vídeos etc.

Esta mesma trama já havia sido adaptada para um curta com atores que seria o primeiro de uma série na Web denominada Histórias do Corvo, mas que infelizmente acabou não sendo realizada.

 Esse primeiro episódio encontra-se disponível no Youtube com o título Sino de Natal – Histórias do Corvo.

O título Fantasmagorias vem de um livro do autor, uma antologia de contos fantásticos, de suspense e terror organizados pelo filho Marco Aurélio e ilustrados pelo artista Emir Ribeiro. Fantasmagorias pode ser adquirido no Facebook do própiro autor via mensagem inbox .



Já considerado uma lenda viva, mestre do terror e da literatura pulp no Brasil, o paulista de Santa Rita do Passa Quatro Rubens Francisco Lucchetti que vive modestamente na cidade de Jardinópolis  no interior de São Paulo, está entre os mais conceituados escritores do país e até mesmo do mundo. E não é para menos. Lucchetti é autor de mais de 1.500 livros, mais de 300 roteiros para HQs, 25 roteiros para o cinema, 30 seriados de rádio e por aí vai. Currículo dificilmente alcançado por outro escritor se é que existe algum que se aproximou dele nesses quesitos.

Além do título merecido de mestre do terror, Lucchetti foi o introdutor da literatura pulp no Brasil, vem daí seu título. O roteirista preferido do cineasta Ivan Cardoso e José Mojica Marins ajudou a moldar a personalidade do personagem de filmes de terror Zé do Caixão.  Já tendo ganho um Kikito  no Festival de Cinema de Gramado (prêmio máximo nacional concedido nesse evento). E também um Troféu HQ Mix na categoria Grande Mestre.



No final do ano passado foi citado pelo The New York Times com o título: A Human Pulp-Fiction Factory Becomes a Cult Hero ( A Fábrica Humana de Literatura Pulp Torna-se um Herói Cult). Também tivemos uma matéria no Caderno de Cultura do Estadão, na revista Isto é e constantes páginas sobre o mestre no blog do Uol e demais blogs e sites na web.


Nós do Laboratório Espacial desejamos vida longa e próspera ao mestre Luccheti e sua obra!




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