terça-feira, 28 de novembro de 2017
Gibiteca de Fortaleza celebra os 100 anos de Galep, o criador gráfico de TEX!
A Biblioteca Dolor Barreira e a Gibiteca de Fortaleza abrem espaço para celebração dos 100 anos do criador gráfico de TEX! Aurelio Galleppini, mais conhecido como GALEP. Venha conhecer a trajetória do autor, seu trabalho nos quadrinhos italianos e as origens de um dos maiores personagens de Westerns que os quadrinhos já viram: TEX WILLER! Com apresentação do cartunista e ilustrador JJ Marreiro.
O evento além de celebrar a memória de Galep é o retorno de uma programação já conhecida do público da Gibiteca, o projeto QUADRINHOS EM DEBATE que traz ao espaço da Gibiteca temáticas relevantes para o público em geral e fãs de quadrinhos. Uma atração especial será a realização de uma leitura interativa de quadrinhos com análise a apresentação de quadrinhos de Galep (e GL Bonelli), a apresentação fica por conta do ilustrador, escritor e cartunista JJ Marreiro, editor do Laboratórioesapacial.blogspot.com e da fanpage facebook.com/laboratorioespaciall. "A Gibiteca está iniciando um período de renovação e tem sido uma honra os convites para falar sobre o trabalho de Mestres tão importantes quanto Jack Kirby, Aurelio GAlleppini e Will Eisner, os três celembrando centenários agora em 2017" afirma JJ Marreiro. "Ainda há muitas novidades em andamento, basta aparecer na Gibiteca para conferir pois nossa programação é inteiramente gratuita" completa o Prof. Eduardo Silva DIretor da Biblioteca Dolor Barreira.
QUADRINHOS EM DEBATE
GALEP: Os 100 anos do primeiro desenhista de TEX!
Terça-Feira (28/11/2017)
Gibiteca de Fortaleza (anexo da Biblioteca Dolor BArreira)
Av. Universidade, 2572, Benfica
Realização: Biblioteca Dolor Barreira,
Secretaria Municipal de Cultura de Fortaleza
Apoio: Laboratório Espacial
MAIS:
A História de uma Gibiteca (História da Gibiteca de Fortaleza -FQCE Blog)
Amigos da Gibiteca de Fortaleza (Facebook)
Biblioteca Dolor Barreira (Facebook)
domingo, 26 de novembro de 2017
ALFA: A PRIMEIRA ORDEM - HQ que reúne super-heróis brasileiros será lançada 02 de dezembro
Inicialmente eu mesmo iria fazer uma matéria sobre esse lançamento. No entanto quando recebi o release já pronto com suas informações detalhadas achei melhor posta-lo na íntegra pois ninguém melhor para explicar do que os próprios autores.
ALFA: A Primeira
Ordem é um álbum que reúne heróis nacionais e terá lançamento no Rio de
Janeiro e São Paulo. Nesta edição conforme explica o autor Elyan Lopes no texto abaixo, o álbum será mais dinâmico do que Protocolo: A Ordem, o anterior já lançado. E também não será uma continuação direta do primeiro conforme havia sido previsto inicialmente. Isto para facilitar a entrada de novos leitores que não leram o Protocolo: A Ordem.
Veja esta e outras novidades com mais detalhes abaixo:
"Após o sucesso do relançamento das HQs do Capitão R.E.D. e
Lagarto Negro na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, entre os dias 31 de agosto
a 10 de setembro, no Rio Centro, a Editora Kimera prepara o próximo lançamento
na sua linha de quadrinhos. Será o álbum Alfa:
A Primeira Ordem, financiada pelo Catarse no início deste ano, cuja
produção já está na reta final.
O autor Elyan Lopes revela que tem trabalhado muito na
produção da HQ. “Tenho tido muito cuidado com o projeto, pois será um
importante passo no mercado de quadrinhos nacional”, revela ele. O álbum tem
roteiro de Gian Danton, importante nome dos quadrinhos no Brasil, arte de Márcio
Abreu e cores de Vinicius Townsend.
O lançamento está marcado para dia 02 de dezembro de 2018,
em evento na cidade de São Paulo, que contará com a presença do ilustrador
Marcio Abreu e autores além de palestras e exposição das artes originais. No
Rio de Janeiro, a data e local ainda será definido. Para quem não puder
comparecer nos dias citados, mas fez sua colaboração pelo Catarse, a HQ será
encaminhada pelo correio.
As páginas não estão necessariamente na ordem |
O autor destaca que houve algumas mudanças com relação à proposta inicial. “A história será totalmente independente do álbum anterior (Protocolo: A Ordem, lançado em 2016) e não mais uma continuação.”, afirma. Outro detalhe é que os vários heróis que participam da trama não terão uma página de apresentação, como na HQ antecessora, para o texto não ficar cansativo. “Com a facilidade de acesso à Internet em tablets e celulares, acreditamos que os leitores podem pesquisar por si mesmos sobre a origem desses personagens, caso tenham interesse. Dessa forma, ganhamos mais agilidade na história”, explica Lopes.
Graças à parceria com a Editora Kimera, a HQ também ganha
páginas extras: das 48 anunciadas anteriormente, o projeto agora terá 56
páginas, sem prejuízo para o colaborador que já ajudou a financiar o projeto no
Catarse. O segundo volume com a conclusão da trama também já está engatilhado e
a campanha deve começar junto com o lançamento da revista.
Alfa: A Primeira Ordem
mostra o retorno de Aéris, uma entidade imortal e com grande poder, que já
havia tentado dominar nosso planeta há muitos anos, mas encontrou uma força de
defesa formada pelos heróis Capitão 7, Capitão Gralha, Flama, Raio Negro e Homem-Lua.
Capitão 7, Capitão Gralha, Flama, Raio Negro e Homem Lua veteranos contam com a ajuda de novos super-heróis. |
Fortalecido, o perigoso vilão ataca novamente, forçando a união de seus antigos
inimigos a mais 20 heróis modernos, formando a maior liga de super-heróis
brasileiros:
Serviço:
ALFA: A Primeira Ordem: Parte 1
56 páginas – Formato 16cm X 25cm – Papel couché 115g
Data de Lançamento: 02 de dezembro de 2017
Horário: De 10:00 as 16:00hs
Local: ALPHA CHANNEL Faculdade
Endereço: Rua Vergueiro 3032 - Vila mariana
Cep: 04102-001 São Paulo - SP
(Próximo ao metrô Vila Mariana)
Marcadores:
a Primeira Ordem,
Alfa,
Capitão 7,
Capitão Gralha,
Capitão R.E.D.,
Flama,
Lagarto Negro,
Protocolo: A Ordem,
Raio Negro e Homem-Lua,
Ricardo Quartim o Super-Herói da Notícia
sábado, 25 de novembro de 2017
LIGA DA JUSTIÇA: CONSIDERAÇÕES
Antes de mais nada quero deixar claro que isso não é uma crítica, mas sim
minhas considerações pessoais. Meu objetivo não é ficar analisando
minuciosamente cada qualidade técnica do filme desde o roteiro até os efeitos
especiais, mas sim dar minha opinião como fã da Liga da Justiça. Aqui minha
análise tem por objetivo dizer se foi ou não uma boa adaptação, se como uma história
da Liga em si funciona e é um filme que empolga segundo minhas impressões
pessoais, que pode ser diferente da sua, mas nem por isso mais ou menos
importante.
Dito isso posso dizer que sob meu ponto de vista é um FILMAÇO!
SOBRE O
ROTEIRO
Porém
se formos considerar a história comparando-a com a de outros filmes que tem um
roteiro mais bem engendrado, complexo e adulto, logicamente poderá haver uma
análise equivocada já que a trama de Liga da Justiça é enxuta, simples e
direta.
O
filme não possui dramas profundos, questões relevantes, filosofias intrincadas etc.
Não tem a complexidade e a densidade de Capitão América – O Soldado Invernal, que
além de ter uma temática mais madura ainda possui um roteiro que faz raciocinar
cheio de reviravoltas surpreendentes e questões que nos fazem pensar. Também não quis ser um “filme cabeça” com
pretendia ser Batman vs Superman, com atmosfera sombria, realista e até mesmo
depressiva.
O
erro da maioria das críticas, me perdoem a audácia em dizer isso mas você
também pode discordar, é querer comparar um estilo com outro diferente. “Ah mas
são todos filmes de super-heróis, estão comparando o mesmo gênero! ”. Sim,
contudo dentro do gênero super-herói temos diversos subgêneros, cada qual com
um objetivo e uma forma diferente de se desenvolver.
Se
levarmos em conta Batman O Cavaleiro das Trevas de Christopher Nolan, teremos uma pequena
obra prima com um fundo mais de espionagem e policial do que de super-herói. Um
roteiro que se aproxima mais de um filme de arte do que de uma aventura
heroica. Comparar esse filme com o filme da Liga por exemplo, já colocaria o
segundo em evidente desvantagem. Seria o mesmo que compararmos um roteiro mais
linear e simples como um álbum de Asterix com uma história de Sandman, que tem
temática adulta, uma trama não linear, complexa e cheia de referências. A de Asterix
seria considerada simplória e infantil em relação a Sandman. O que não é
verdade pois todos sabemos da genialidade por trás das histórias do pequeno gaulês escritas por René Goscinny.
Sendo
assim a análise tem de ser feita de acordo com o que se pretendia. E o que se
pretendia? Um roteiro com uma história básica de super-heróis com aventura e
diversão sem grandes encucações e enrolações e uma mensagem otimista. Uma trama leve que divirta e
inspire sem que precisemos ficar raciocinando para montar um quebra cabeça
complicado. Cenas de ação espetaculares e personagens apresentados da forma
como conhecemos sendo fieis as suas contrapartes dos quadrinhos tanto na sua
essência quanto na aparência. E apesar de ser um filme que pretende apenas
divertir, são nítidos os valores nobres que se passa sobre determinação, força
de vontade, companheirismo, justiça, altruísmo e principalmente heroísmo. E é
inegável o tom épico e sensação de grandiosidade ao assisti-lo.
E
isso o filme conseguiu.
Desta forma em se tratando
em um filme do Universo DC e também como um filme da Liga da Justiça, é memorável
sim. Pois é a primeira vez em que se faz um filme com uma equipe de heróis
reunidos da DC Comics, ainda mais a equipe principal da editora. Só isso já o
faz memorável. Ou alguém acha que seria esquecível um filme com a primeira vez
em que se reúnem Superman, Batman, Mulher-Maravilha, Flash, Aquaman e
Cyborg nas telas?
AQUAMAN
FLASH
Outro personagem que aparentemente está diferente é o Flash, pois Barry Allen nunca foi cômico daquele jeito. No entanto, na ausência de Barry quando Wally West assume o lugar do Flash, o personagem era apresentado desta forma. Forma esta que ficou conhecida e amada pelos fãs através das animações da Liga da Justiça e Liga da Justiça Sem Limites. E como vinha sendo anunciado, Ezra Miller realmente surpreende e encanta com seu Flash apesar de no início até mesmo eu ter ficado com um pé atrás por sua escolha. Ainda mais por estar acostumado com o Flash da série de TV da Warner, eu tinha impressão que este novo era um intruso. Mas ao assistir ao filme essa impressão passou.
BATMAN
Já o Batman, apesar de fazer pequenas piadas durante o filme, não é nada
que o torne um personagem engraçado. Se quando assisti Batman vs Superman já
havia enxergado o personagem da forma como sempre imaginei, aqui ele está ainda
mais Batman do que nunca. Alguns fãs do morcego podem discordar, mas esses
pequenos momentos de alívio cômico não interferem a meu ver na personalidade do
herói. Pela primeira vez consigo enxergar o Batman dos gibis que sempre quis
ver nas telas, tanto visualmente quanto na personalidade e maneira de agir, bem
como os perigos que enfrenta. Aqui ele está mais heroico. Ao contrário de
Batman vs Superman em que se limitava a atirar e escapar do Apocalypse, neste
ele enfrenta os parademônios e até mesmo o Lobo da Estepe no mano a mano. O
Batman líder, investigativo, cheio de artifícios e sempre com um Ás na manga. Até
mesmo em Christian Bale que foi um excelente Batman e é um ator excepcional, eu
não enxergava o Cavaleiro das Trevas do gibi ali. Não por culpa dele, mas pelo próprio
roteiro em si que queria algo mais realista e diferente das HQs.
Essa é uma ilustração de Neal Adams ou Jim Lee? Não, péra... |
MULHER-MARAVILHA
E
a Mulher-Maravilha? Ah... a Mulher-Maravilha... (suspiro)!
Não tem como não se apaixonar por ela! Se
Gal Gadot já havia me surpreendido em Batman vs Superman e me encantado em seu filme solo tornando-se um dos meus preferidos de
Super-Heróis, neste ela está simplesmente fascinante! Incrivelmente linda e
sexy sem perder sua força e seu empoderamento. Com um sorriso no rosto o tempo todo, mostra
uma heroína veterana e confiante que evoluiu da princesa inocente do filme
anterior. Assim como Ben Affleck se tornou o Batman definitivo para mim, Gal Gadot é
a personificação da Amazona em carne e osso. Apesar de eu ser fã de Lynda
Carter e reconhecer que sua Mulher-Maravilha é imortal, me sinto mais atraído
pela personagem de Gadot e a vejo como seria a heroína se ele existisse de
verdade no mundo real. Posso afirmar que é um gosto pessoal, mas se tivesse de classificar
ambas, as colocaria em um mesmo nível cada qual em sua época e com sua
interpretação. Sou apenas eu quem gostou mais de Gadot e não que ela seja
melhor. Ademais ela protagoniza cenas de ação incríveis!
SUPERMAN
Finalmente o Superman!
Um
fato similar ao da Mulher-Maravilha ocorre com o Superman de Henry Cavill, que ao meu ver é tão bom
quanto o de Christopher Reeve! Mas nesse caso gosto dos dois iguais, cada um deles
no seu estilo e de acordo com o Homem de Aço de sua época. Desde o início
gostei de Cavill, mesmo com a interpretação de um Superman amargurado, inseguro
e que despertava medo e insegurança no povo. No entanto, ele tinha algo que me
fazia enxergar o Superman, acreditar que ele era o Kryptoniano. Só faltava
mudar essa interpretação dando-lhe mais confiança, luz, cores. Apenas isso para
se tornar “O Superman”. E nesse filme finalmente aconteceu. Sem dar spoilers, apenas comentando o que já é
esperado por todos, afinal desde o início da construção do personagem Snyder já
dizia que ele retornaria na Liga igual ao que herói que todos conhecemos.
Da
personalidade ao uniforme e tudo o que inspira e representa o personagem, Cavill retornou da forma mais
clássica possível, fazendo-nos crer não apenas que o homem pode voar, mas que
ainda pode existir um Superman em carne e osso. As cores do uniforme são iguais ao das HQs! O
Azul não é quase preto, o vermelho não é marrom e o amarelo não é branco. As
cores são vivas até mesmo em cenas escuras. Em uma delas mais clara, você fica
maravilhado com as cores! E quando surge pela primeira vez vestido com seu
manto, é a figura heroica, confiante, sorridente que até mesmo chega a lembrar
Reeve em alguns pontos. Um filme solo do herói seria muito bem-vindo agora.
CYBORG
Quanto
ao Cyborg, por ser um herói menos conhecido do público, mais pelas animações
dos Jovens Titãs que é uma versão cômica do personagem, o objetivo inicial do
filme seria fazer dele o ponto central da trama. Porém muito de suas cenas
foram cortadas para a redução do tempo do filme. Mesmo assim seu drama pessoal
foi abordado de maneira mais densa e ele está sendo considerado uma das
surpresas do filme. Já com relação ao CGI de sua armadura foi muito criticado
pela artificialidade. Alguns consideraram um CGI mal aplicado e alegam que tem-se
impressão de que o traje não se encaixa nele além de ser feio. Algo que não notei.
Pelos comentários imaginava algo muito tosco e mal-acabado, mas realmente não
me incomodou. E o ator, assim como todo o restante tem muito carisma e encarna bem seu personagem.
A INTERAÇÃO ENTRE OS HERÓIS
A
interação entre os membros da Liga foi algo que também me agradou e me fez ver
a verdadeira Liga da Justiça dos quadrinhos e animações. O filme é praticamente um episódio da série
animada Liga da Justiça Sem Limites em live
action (com atores em carne e osso). A maioria dos fãs que assistiu ao
filme afirmou isso e nenhum ficou decepcionado com a equipe. Principalmente
aqueles que conhecem melhor os heróis. Portanto se você quer ver a Liga da
Justiça de verdade, pode ir assistir tranquilo que não irá se arrepender.
DOS ERROS E ACERTOS
Um
dos maiores acertos no filme foi conseguir o meio termo entre os filmes
anteriores da DC que eram muito sombrios e os filmes da Marvel coloridões e
cheio de piadinhas.
Sai
o clima depressivo e amargurado de Batman vs Superman para dar lugar a
esperança e cores. E para aqueles que temem excesso de piadas podem ficar
tranquilos, elas são feitas de maneira equilibrada em uma quantidade
relativamente menor do que nos da Marvel. E apesar do filme estar mais colorido
e vivo, ainda tem uma textura mais escura em alguns momentos, mas sem ser
excessivamente sombria. Ou seja, pelo menos para mim o filme conseguiu ser
leve, colorido e apesar das piadas conseguiu manter sua seriedade sem ser
depressivo.
Já
sobre o visual do filme, é fantástico! A fotografia linda em algumas cenas apesar
do CGI artificial em outras! Mesmo que Snyder dirija cenas de ação como
ninguém, ele tem obsessão por filmar quase tudo com fundo verde. Até as coisas
mais simples e desnecessárias. Muitas vezes esse recurso é necessário e desejável,
como as cenas que mostram Gotham que são espetaculares, afinal não existe uma
cidade real como aquela. Mas tem horas em que não haveria necessidade. Não que
fique cansativo, pois você nem percebe o tempo passar durante o filme, porém em
alguns momentos percebe-se um artificialismo e perde-se a oportunidade de
filmar em uma locação de verdade. Essa é a diferença do filme da Mulher-Maravilha,
pois a diretora Patty Jenkins já declarou preferir fazer tudo o que for
possível em locações reais, o que deu uma plasticidade maior em sua obra.
Algumas
cenas também são memoráveis, como a Mulher-Maravilha defendendo as crianças de
uma metralhadora com seus braceletes que é quadrinhos puro! (parte da cena vista no trailer)
A
primeira cena pós crédito é empolgante para qualquer fã! (quem assistiu já
sabe, mas se você ainda não viu e não liga para spoilers vá até o final da
matéria). A primeira aparição de
Superman com o uniforme também emociona! Tudo isso e algumas outras também, me
causaram a sensação de estar folheando um gibi, como se os personagens de
repente criassem vida e saltassem das páginas da revista protagonizando todas
aquelas situações bem ali, na minha frente! Ponto para a Warner.
O
filme também é recheado de fan service, as
referências são bem feitas e não simplesmente
jogadas ali. Uma delas talvez a mais explícita, é a tensão sexual entre Bruce e
Diana. Apesar de recentemente ter pedido a Mulher-Gato em casamento nas HQs, tanto
na animação da Liga quanto nos quadrinhos Batman chega a ter um relacionamento
com a Mulher-Maravilha. Falando em Bruce, neste filme ele está mais humano assim como
todos os outros heróis.
A perseguição
inicial de Batman ao parademônio de Darkside pelos prédios de Gotham City, uma
referência explicita a primeira cena da HQ que reconta a origem da Liga nos
Novos 52. Essa cena inclusive foi escrita por Joss Wedom após sua entrada como diretor.
Veja abaixo a comparação entre a cena da HQ com arte de Jim Lee e o filme.
O
ponto mais fraco foi o mesmo do filme da Mulher-Maravilha: o vilão.
Assim como o Deus da Guerra Ares não estava bem desenvolvido no filme da
Amazona, aqui o Lobo da Estepe padece do mesmo defeito. O que já era esperado.
Não pelo fato de não ser um vilão de peso do Universo DC, mas pela forma
como foi criado inteiramente em CGI que novamente foi utilizado sem muito
esmero. Não havia um ator o qual inseriam o recurso por cima, era unicamente
computação gráfica e não tão bem feita. Não que fosse das piores, mas por ser um
filme com o orçamento milionário como esse, deveriam ter caprichado mais. Mas
isso não prejudica o prazer de assistir ao filme. Nem mesmo a forma rápida como
vencem o Lobo da Estepe. Fiquei com a sensação que ele ainda iria retornar pois
parecia ter sido muito simples a forma como foi vencido, nos privando de um clímax mais impactante.
MAS PORQUE A BILHETERIA NÃO FOI A
ESPERADA?
Em
vista disto tudo, Liga da Justiça é um filme que merece ser visto. Esse é o filme da Liga que sempre quisemos assistir e
que merecemos!
No
Brasil, Liga da Justiça bateu recordes impressionantes como o maior dia de
abertura de cinema de todos os tempos, ultrapassando a Saga Crepúsculo: Amanhecer
– Parte 2; O maior dia de abertura de um filme de super-heróis de todos os
tempos, batendo Capitão América: Guerra Civil; maior dia de abertura histórica
da Warner Bros. Pictures.; maior dia de abertura geral de 2017, na frente de
Velozes e Furiosos 8 e maior dia de abertura de um filme de super-heróis em
2017, ganhando de Homem Aranha: De Volta ao Lar. Aliás o filme é o maior dia de
abertura da Warner Bros. no ano, na frente de It – A Coisa! (dados fornecidos
pelo http://cinepop.com.br)
E apesar do filme ter sido muito bom,
agradando a maioria dos fãs que assistiram, a bilheteria não foi a esperada na
estreia dos Estados Unidos, arrecadando US$ 93 milhões, um valor abaixo do esperado e
a menor arrecadação dos filmes da DC, com uma previsão ainda de dar prejuízo
aos estúdios. O que pode ter
atrapalhado na bilheteria de abertura, é o histórico dos filmes da DC que já
vem sido muito criticados, excetuando-se Mulher-Maravilha. O que parece haver
com parte dos fãs é a não aceitação como Snyder vinha conduzindo o Universo DC
nos cinemas. Outro fator pode ser o
cronograma do estúdio que é confuso com projetos surgindo e desaparecendo a
todo o momento. Agora mesmo com a entrada de Joss Whedon para dirigir as
refilmagens após a saída de Snyder devido a tragédia pessoal, já ficou a
prevenção do público e com isso muitas pessoas já não compraram ingresso,
reduzindo assim a bilheteria de abertura. E o fato da bilheteria de abertura
não ter sido a esperada, já faz mais potenciais espectadores não irem ver o
filme sem conhecer já deduzindo que é ruim, tornando-se um ciclo vicioso. Uma
pena.
E
para você que ainda não assistiu se tranquilizar, veja a seguir algumas
opiniões de colegas meus da revista Mundo dos Super-Heróis que também gostaram
do filme. Profissionais especializados e também nerds, ou seja, gente que entende
do que fala tecnicamente e como fã!
Após os depoimentos vem
dois spoilers das cenas pós crédito.
E agora para finalizar, se você ainda não assistiu o filme e não quiser spolier não passe daqui.
Nessa cena mais clara pode-se ver perfeitamente o uniforme do Homem de Aço, que infelizmente aqui nas fotos não está com o brilho e textura do filme por não ser em alta definição e sim uma imagem capturada da tela do cinema por algum fã. Mas mesmo assim nota-se o azul mais claro e brilhante e o vermelho vivo!
O EXTERMINADOR
A segunda cena pós crédito foi uma surpresa para mim que não esperava mais já ver Joe Manganiello como Slade Wilson ou o Exterminador, pois já haviam boatos que com as mudanças de roteiro de The Batman ele haveria sido descartado da produção de filme de Matt Reeves.
Mas após as declarações de Reeves de que The Batman não será um prequel como fora dito inicialmente nem um reboot, mas sim uma continuação direta do filme da Liga, então essa cena pode ser uma indicação de que Manganiello viverá o vilão no filme solo do morcego.
A cena em questão, mostra policiais descobrindo que Luthor fugiu da prisão e na sequência vemos o Exterminador dirigindo-se a um iate onde encontrava-se Lex. Ao tirar a máscara, outra surpresa! A aparência do personagem, ao contrário do Exterminador da série Arrow, onde é interpretado por Manu Bennett, é idêntica a dos gibis.
E agora para finalizar, se você ainda não assistiu o filme e não quiser spolier não passe daqui.
SPOILER
A CORRIDA ENTRE O FLASH E O SUPERMAN
A primeira cena pós crédito citada acima nessa matéria, foi uma referência aos quadrinhos onde o Superman e o Flash costumam a apostar corrida para medir qual é o mais veloz. Esse fato já ocorreu inúmeras vezes ao longo das décadas tanto nas HQs quanto nas animações, tornando essa disputa clássica.
Já houveram vários resultados. Em algumas o Superman ganha, em outras o Flash ou até mesmo um empate. Mas recentemente ficou estabelecido que o Flash é o mais rápido do Universo DC vencendo o Superman mesmo que por milésimos de segundos.
Veja algumas capas de histórias com a disputa dos dois:
A segunda cena pós crédito foi uma surpresa para mim que não esperava mais já ver Joe Manganiello como Slade Wilson ou o Exterminador, pois já haviam boatos que com as mudanças de roteiro de The Batman ele haveria sido descartado da produção de filme de Matt Reeves.
Mas após as declarações de Reeves de que The Batman não será um prequel como fora dito inicialmente nem um reboot, mas sim uma continuação direta do filme da Liga, então essa cena pode ser uma indicação de que Manganiello viverá o vilão no filme solo do morcego.
A cena em questão, mostra policiais descobrindo que Luthor fugiu da prisão e na sequência vemos o Exterminador dirigindo-se a um iate onde encontrava-se Lex. Ao tirar a máscara, outra surpresa! A aparência do personagem, ao contrário do Exterminador da série Arrow, onde é interpretado por Manu Bennett, é idêntica a dos gibis.
Luthor também estava de terno e ainda calvo já mais similar a sua contraparte nas HQs.
No momento em que se encontram Luthor diz que precisam também formar uma Liga, o que certamente deverá ocorrer em um dos próximos filmes da Liga da Justiça se realmente ocorrerem.
A cena original mostrava o Exterminador tirando Lex Luthor da prisão mas foi um dos cortes para a redução de tempo do filme.
Vamos aguardar e torcer agora para que seja possível uma sequência não só para um filme da Liga mas para mais filmes do Universo DC. E que todos possam manter o nível deste para melhor, mais colorido, heroico, com uma mensagem otimista e de esperança!
Afinal, você não pode salvar o mundo sozinho!
Crítica de Maurício Muniz:Pastel Nerd
Crítica de Társis Salvatore: Papo de Quadrinho
Crítica de Eduardo Marchiori: Raio X
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Liga da Justiça,
Mulher-Maravilha,
Ricardo Quartim o Super-Herói da Notícia,
Superman
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