quarta-feira, 14 de março de 2018

Achados e Pedidos no Espaço!

Perder-se num bairro desconhecido ou numa cidade estranha certamente não é uma das sensações mais agradáveis, perde-se numa selva distante seria talvez um pouco mais dramático. Mas, sem a menor sombra de dúvida perder-se no espaço deve ser uma das piores sensações imagináveis. No entanto a série Perdidos no Espaço dos anos 60 nada tinha de terrível, aliás tinha uma dose bem grande de fantasia e humor. Havia um pouco de sci-fi e aventura, mas as peripécias e trapalhadas do trio Dr Smith, o guri Will Robinson e o Robô (chamado apenas de: Robô) centralizavam as atenções da série (principelmente na segunda e terceira temporadas). Se por um lado o trio tinha grande popularidade, por outro prejudicava a participação dos outros personagens limitando-os a meros coadjuvantes.

O episódio piloto original (No Place to Hide) nunca foi exibido no Brasil, nele o personagem Dr Zachary Smith não aparecia. Tendo sido inserido apenas na edição que foi ao ar com o título: The Reluctant Stowaway (O Clandestino Teimoso). Jonathan Harris deveria aparecer apenas neste episódio como ator especialmente convidado, entretanto os produtores gostaram tanto da sua participação que o deixaram na série.

O Professor John Robinson era interpretado pelo astro de ação Guy Williams (nome artístico do argentino Armando Joseph Catalano) muito conhecido por seus papéis em westerns, filmes capa-espada e como o Zorro na série de TV produzida pela Disney.


Antes de descambar para a galhofa, Perdidos no Espaço teve uma primeira temporada relativamente equilibrada e divertida, com ação e aventura. Mas seu potencial nunca foi plenamente aproveitado. Segundo dizem, a série surgiu depois que a Fox rejeitou a proposta de Gene Roddenberry de fazer uma série espacial com baixo custo de produção. Os executivos teriam recusado Jornada nas Estrelas e pegaram de Gene as ideias sobre como criar cenários e tramas espaciais usando poucos dólares, mas muito papelão, papel machê, iluminações diferentes em poucos estúdios e refugos de outros cenários. De todo modo a história mostrou que Star Trek acabou se tornando uma franquia mais sólida (gerando várias séries derivadas) não pelo baixo custo de produção, mas pela alta qualidade de seus roteiros. A série original de perdidos no Espaço foi ao ar entre 1965 a 1968.

Em 1973 a Hanna-Barbera ensaiou um retorno de Perdidos no Espaço em formato de animação com character design de Alex Toth (desenhista responsável por vários sucessos da Hanna-Barbera como Herculóides, Space-Ghost, Galaxio Trio etc). A animação narra as aventuras dos irmãos Craig e Link Robinson, acompanhados pela geóloga Dina Carmichael, pelo médico Dr. Smith e pelo Robô. Uma chuva de meteoros tira a nave Júpiter 2 de seu destino conduzindo-a a uma região não mapeada do espaço, este seria o início de várias aventuras que nunca aconteceram porque a série não foi aprovada.

Em 1998, a Família Robinson ganha sua primeira adaptação cinematográfica. Destaque para o excelente Gary Oldman como Dr. Smith. A trama tem um ótimo início com uma série de ideias bem costuradas até um ponto onde o filme começa a flertar com o terror tornando-se ele mesmo um terror. A trama tentou por um lado ser inovadora, mais sólida e sóbria, ao mesmo tempo em que bebia em diversas fontes da ficção científica cinematográfica remetendo a Alien, Star Trek e até De Volta para o Futuro. No fim das contas quem estava Perdido eram de fato os produtores cujo filme que não conseguiu ser carismático ao ponto de ganhar uma sequencia.

2004 foi o ano que marcou uma nova tentativa de retorno da série, desta vez intitulada The Robinsons: Lost in Space. Os efeitos especiais eram bastante arrojados para uma série de TV na época e os designs de naves e uniformes adequados. O episódio piloto, embora não tenha sido comprado para exibição, continha um bom nível de drama e ação. Brad Johnson como Prof John Robson mantém o Prof Robinson como o Herói de ação da série  — remetendo ao animus que Guy Williams trazia pro personagem na série original, Adrianni Palicki interpretou Judy Robinson e voltaria às produções sci-fi em Marvel's Agents of SHIELD e na série The Orvile, 2017 (criação de Seth McFarlane que presta homenagem a Jornada Nas Estrelas); Jayne Brooke, Maureen Robinson, ganhou um papel de destaque em Star Trek Discovery, 2017, como a Almirante Katrina Cornwell.


















2018, 13 de abril. Data da estreia do novo Lost in Space versão Netflix. Pegando onda no sucesso de Star Trek Discovery e de suas outras produções Sci-fi a Netflix trás para Perdidos no Espaço novas leituras para velhos personagens, mudanças radicais, temáticas mais sóbrias e efeitos especiais para deslumbrar. Seguindo uma linha de aventura e suspense (elementos que eram os marcos da primeira temporada da série original) é possível ver no trailer cenas que remetem com precisão a episódios de 1965.















Diferente de Star Trek (que possuía 5 séries em mais de 500 horas de programação amarrada numa mesma linha cronológica), a nova série de "Perdidos" não tem um cânone a respeitar o que significa uma imensa liberdade criativa e uma baixíssima cobrança dos fãs (atualmente quase extintos). Muito provavelmente os produtores façam referencias a elementos de alguns episódios da série original reciclando seus conceitos de humor transformando-os em algo mais crível e palatável para a nova audiência. Um desapontamento certo para os conhecedores da série original é a nova versão do Robot — que, exceto talvez pela voz, não possui nenhum elemento de design semelhante ao original, nem de longe. E mesmo isto qualifica esta nova produção como um produto para um novo público. Veja o teaser abaixo e em seguida o Trailer. A série você confere na Netflix em 13 de abril (2018).

Principais mudanças:
-Não será uma série de humor
-O design do robô é humanoide
-Dr Smith é uma Mulher
-Don West é um empreiteiro e não um militar altamente treinado
-Bill Mumy, o Will Robinson da série original, faz uma participação especial no primeiro episódio
-A Família Robinson é enviada numa missão de colonização porque a Terra está cada vez mais insuportável. Puxa nem parece ficção!



TEASER:





 TRAILLER:



LINKS:


Lost in Space Netflix (digital spy) 
Lost in Space (Netflix Titles)
Lost in Space Wikipedia
Lost in Space (animation, 1973)
Lost in Space (animation, 1973 to watch)
Perdidos no Espaço, 1998 (e-pipoca)
Perdidos no Espaço, 1998 (Adoro cinema) 
The Robinsons, 2004
The Robinsons (2004) Full Cast 
Lost in Space, 2004 (Unsold Pilot) 
Os Robinsons - Perdidos no Espaço
7 things about Lost in Space
Lost in Space comics (wikipedia)
Lost in Space (Inovation Comics)
Lost in Space (Dark Horse Comics)
Perdidos no Espaço (wikipedia) 
Lost in Space (wikipedia)


http://laboratorioespacial.blogspot.com.br/2015/11/jornada-nas-estrelas-resumo-da-opera.html
http://laboratorioespacial.blogspot.com.br/2014/08/beto-foguete-e-os-patrulheiros-do.html 

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

A Marca do Pantera Negra !
















Dez anos depois do início de sua empreitada no cinema, a Marvel lança Pantera Negra e mostra que tem fôlego pra muito mais. Pantera Negra é emblemático em vários aspectos, sobretudo por se tratar de um filme muito bem feito.

O diretor Ryan Coogler (Fruitvale Station) mostra incontestável esmero e passa pelo âmago da questão racial nos EUA, deixando clara sua visão sobre minorias e preconceito, mas com espaço para a reflexão.














Com um elenco composto por atores negros (com poucas exceções) interpretando personagens bem desenvolvidos, a maior virtude do longa reside na sua narrativa direta, assertiva e bem realizada. O mote é fantástico: "devemos construir pontes, não barreiras." 

Pantera Negra é um filme importante dentro do gênero, tanto quanto a própria criação do personagens nas páginas do Quarteto Fantástico em meados da década de 1960 - nova afirmação de um movimento social! A trama apresenta arcos bem estruturados dentro de um tema muito abrangente: Nossas responsabilidades e deveres - para com a família, com a pátria, com o amor, com a cultura... O senso de dever tange a todos os personagens e é exatamente isso que nos palpita a mais plena identificação - ou pelo menos deveria ser assim (lembra do Professor Xavier dizendo que ninguém precisa ser negro pra ser contra o apartheid?).



Pantera Negra não é um filme de negros para negros, mas um filme universal, para todos, com um elenco negro e mulheres fortes em papéis principais (as Amazonas da DC no cinema empalidecem novamente). E aqui a Marvel acerta na quase total ausência do típico humor latente de seus filmes, pois a "seriedade" edifica a nobreza do personagem e sua causa.

Com atuações caprichadas, um roteiro excelente, ação, trilha sonora moderna - "orgânica" e localizada - efeitos competentes e ótimos personagens, o resultado não poderia ser ruim. Advinha quem ganha com isso? Outro destaque: Killmonger é um dos melhores vilões da Marvel dentro de sua fórmula habitual (em que o herói deve vencer a si mesmo inicialmente). Com uma construção psicológica convincente e uma atuação genial de Michael B.Jordan (Creed). 


Impossível terminar de assistir o filme, conferir suas duas cenas pós-credito e não ficar sedento por mais - e isso significa Vingadores Guerra Infinita já em abril (2018)!


 https://weekly-web-comics.tumblr.com/



 
http://laboratorioespacial.blogspot.com.br/2017/05/jack-kirby-100-anos.html




quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Sobre a Forma da Água — por Dennis Oliveira




Embora só recentemente o cineasta Guilhermo del Toro pareça gozar de prestígio e reconhecimento na indústria cinematográfica, a qualidade de seu trabalho e domínio da linguagem podem ser constatadas há tempos. Entre suas preferências, figuram o fantástico e o sobrenatural – sempre sombrios, mas com um inegável toque de beleza. Tudo isso está em A Forma da Água. 

Sensível, o filme transcorre pelo florescer do amor entre uma faxineira muda e uma criatura aquática. À dama, interpretada por Sally Hawkins com doçura e esmero, Guilhermo reserva o direito legítimo das mulheres a sua própria feminilidade e a revela por completo. À criatura, vivida por Doug Jones (o Fauno do Labirinto de Fauno, entre outros seres fantásticos dos filmes do diretor mexicano), pode ser entendida como um príncipe, título de nobreza que cabe a qualquer personagem ao estilo herói submarino que se preze.



















A história, gigantesca homenagem ao cinema, se passa durante a Guerra Fria, predominantemente nos corredores e salas de um centro de pesquisas. Há uma série de elementos característicos da época, do clima perigoso de concorrência internacional às formas de preconceito vigentes (até hoje, infelizmente), todos devidamente idealizados para servir a trama no momento certo – e dar um belo recado ao mundo hodierno. Não obstante a todas suas indicações ao Oscar (que facilmente poderiam ser mais que 13), nada é gratuito no longa. Coisa de gênio.














A Forma da Água (The Shape of Water, 2017)
Direção: Guillermo del Toro
Produção Guillermo del Toro e J. Miles Dale
Roteiro: Guillermo del Toro e Vanessa Taylor
Elenco: Sally Hawkins, Michael Shannon,
Richard Jenkins, Doug Jones,, Lauren Lee Smith,
Michael Stuhlbarg, Octavia Spencer
Soundtrack: Alexandre Desplat
Edição: Sidney Wolinsky
Orçamento: 19,5 milhões de dólares
Receita:       64.254.461 dólares

Também dirigidos por Guillermo del Toro recomendamos:
Blade II (2002); Hellboy (2004);
Helboy: O Exército Dourado (2008); Pacific Rim (2013)













































https://weekly-web-comics.tumblr.com/

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Pop Dropper — Conteúdo do Laboratório Espacial em inglês!












Após a boa resposta da matéria sobre o excelente Podcast Jacked Kirby, nosso time de colaboradores resolveu verter para o inglês alguns conteúdos do Laboratório. Com a motivação de expandir o alcance do material aqui publicado e expandindo também o tipo de matérias e artigos, surgiu a ideia de um novo espaço.

Dropper significa 'conta-gotas' e é um equipamento bastante conhecido de quem trabalha em Laboratórios. Somando a isto a ideia de orbitar temáticas da cultura pop, não foi complicado batizar o Spin Of do Laboratório Espacial.

Os dois blogs seguirão em ritmos semelhantes em termos de conteúdo, entretanto várias postagens serão criadas especificamente para o público de língua inglesa, assim como outras serão exclusividade do público que fala português. Esperamos com isto produzir material mais bem direcionado e utilizar melhor nossos esforços de produção. As revisões das versões gringas das matérias ficarão a cargo do nosso Co-Editor Fernando Lima.

Para acessar o Pop Dropper basta clicar aqui.  E fique ligado nas novidades porque ainda há muitas experiências em andamento neste Laboratório.

http://thepopdropper.blogspot.com.br/





sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Surfando entre as Estrelas (por JJ Marreiro)





O SURF
A origem do Surf (que vem da palavra surface) está relacionada aos antigos povos polinésios (no Sul do  Pacífico) e aos peruanos (nas Américas). A prática já foi ligada historicamente a atividades místicas, ao culto do mar e rituais de ordem espiritual, tornando-se importante elemento para a vida social, enquanto promovia a conexão do homem com a natureza e propunha desafios de auto-superação. Tudo isso muito antes de se tornar um esporte mundialmente famoso.
O Surf requer mais que o equilíbrio sobre a prancha, requer a percepção do ritmo do mar, da velocidade do vento e das ondas, requer conhecimentos sensíveis sobre o entorno e sobre o seu eu, seu próprio ritmo, suas próprias capacidades físicas, o reconhecimento de seus próprios limites e a audácia de testar esses limites.

A PRATA
Elemento químico de símbolo Ag, que vem de Argentum, palavra latina derivada de um termo em sânscrito que significa branco e brilhante. A prata está ligada à cadeia simbólica da lua e da água (que por conseguinte está quitessencialmente ligada ao surf). Ao contrário do vigor masculino do ouro, a prata possui uma conexão com o que é feminino, sutil e com a dignidade da realeza e à purificação divina. Contraditoriamente a prata, que representa a riqueza provoca a cobiça humana o que lhe confere uma dinâmica dentro de seu próprio significado.











Um Surfista Prateado
Ao propor um arauto para Galactus, o Devorador de Mundos, Jack Kirby veio com a ideia de um explorador espacial seminu que navegava as ondas de energias cósmicas, ventos solares, gases, campos magnéticos, plasmas e radiações espaciais sobre uma placa de bordas arredondadas. Enquanto sua nudez demonstra fragilidade, a cor prateada de todo seu corpo traz consigo uma pureza que reflete sua alma — que não é vista a priori dado o aspecto alienígena que isso lhe confere.
A angústia que o Surfista Prateado traz consigo, isolado de sua terra natal, removido do convívio de sua amada, forçado a encontrar mundos inteiros que serão destruídos para saciar a fome de seu Mestre, reflete bem a dicotomia da própria prata, que sob alguns formatos torna-se tóxica (como o pó de prata) e sob outros (nitrato de prata) possuem usos terapêuticos.

Enquanto o traço de Jack Kirby apresenta um Surfista robusto e audacioso, John Buscema o retrata de modo delicado, quase feminino. Notadamente nesta fase vemos a contradição entre os impressionantes níveis de poder do herói — capaz de ombrear os deuses mais poderosos de Asgard— e sua profunda angústia e tormento.

O gênero dos super-heróis tem sido associado a personagens bidimensionais, sem profundidade e sem drama, está é uma leitura comum e uma percepção válida em uma primeira análise de seus aspectos gerais, no entanto, desde o Spirit de Will Eisner, passando por Homem-Aranha de Lee & Ditko e culminando com Watchmen de Allan Moore os Super-Heróis (ou heróis uniformizados) tem mostrado que sua profundidade depende não do seu caráter constitutivo, mas da abordagem de seus autores. O Surfista Prateado trás para o gênero uma riqueza temática e uma dicotomia que representavam muito bem os agitados anos da década de 1960 com suas lutas por direitos civis, suas guerras, movimentos populares e regimes de exceção. A amplitude de tramas e conflitos que se abrem ante o Surfista Prateado são de certo modo um oceano , ou melhor, um universo de possibilidades para personagem, autores e leitores.
 










MAIS:

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Nas perigosas trilhas de UR

















UR é um daqueles fabulosos ambientes onde espada, magia, criaturas fantásticas entrelaçam-se com tecnologia, mitologia e aventura. Tendo sua concepção e origem nas tramas engendradas pelo escritor, pesquisador e jornalista Ricardo Quartim, apresentador do videocast Drops Ricardo Quartim, colaborador das páginas O Frango, Laboratório Espacial, do Jornal O Empoderado e da revista Mundo dos Super-Heróis (uma das mais importantes publicações brasileiras sobre Quadrinhos e Cultura Pop), este fabuloso universo começa a ser detalhado no livro Os Senhores de Ur: O início.

A obra cuja narrativa se inicia num ambiente de conexões históricas e urbanas, em seu andamento cede lugar a viagens fantásticas seja através do espaço do tempo ou da própria emoção dos personagens em uma montanha russa digna dos mais audaciosos blockbusters.












A produção do livro ganhou intensidade com a criação de uma página oficial no Facebook onde é possível acompanhar as etapas de produção e informações sobre os seus bastidores. As ilustrações que darão conta de incrementar a experiência da leitura tem sido realizadas por um "Dream Team" de artistas que incluem o espanhol Benito Gallego (considerado por muitos o sucessor de John Buscema) e os brasileiros Carlos Reno, Gabriel Andrade Jr, Odilon José Choba, Osvaldo Ruiz, Rudimar Patrocínio, Rodrigo Mazer e outros colaboradores ainda não revelados. O prefácio do livro é do famoso escritor e jornalista Marco Moretti. A capa da obra é fruto da técnica e talento de Caio Cacau que figura entre os mais completos artistas brasileiros com várias publicações no mercado nacional e internacional.

Após pesquisar várias editoras e possibilidades de publicação o livro Os Senhores de Ur: O Início encontrou sua casa editorial (Red Dragon Publisher) e os trabalhos para sua publicação estão a pleno vapor. O Editor Alex Magnos responsável por vários títulos de quadrinhos e literatura com temas fantásticos já acionou uma equipe para revisar, diagramar e estruturar este lançamento que tem tudo para abalar o mercado editorial brasileiro de espada e fantasia. O Laboratório Espacial fará uma cobertura completa deste lançamento com making of, entrevistas e postagens especiais cujos links serão adicionados nesta postagem à medida que forem sendo liberados.Fique ligado e bem vindo às perigosas trilhas de Ur!

MAIS:
https://www.reddragonpublisher.com/os-senhores-de-urRed Dragon Publisher
Os Senhores de Ur: Página Oficial no Facebook
DROPS Ricardo Quartim 
Os Senhores de Ur ( Garanta o seu!)

 

https://www.reddragonpublisher.com/


http://laboratorioespacial.blogspot.com.br/2018/05/os-senhores-de-ur-prefacio-por-marcos.html
http://laboratorioespacial.blogspot.com/2018/06/os-codigos-de-ur-uma-viagem-atraves-das.html
http://laboratorioespacial.blogspot.com/2018/07/os-ilustradores-de-ur-artes-fabulosas.html
http://laboratorioespacial.blogspot.com/2019/03/entrevista-ricardo-quartim-apresenta-os.html